César Romero faz homenagem a Antonio Maia em exposição no Centro Cultural Correios
Obras dos últimos 30 anos ficarão expostas a partir do dia 07 de fevereiro.
Intitulada "Ex-Voto, Alma e Raiz", a exposição organizada pelo artista plástico baiano César Romero faz uma homenagem ao pintor sergipano radicado no Rio de Janeiro, Antonio Maia (1928-2008), amigo de muitos anos, e a quem prometeu, em vida, reverenciá-lo. As obras ficarão expostas no Centro Cultural Correios, do dia 07 de fevereiro até o dia 06 de abril, e neste período serão promovidas visitas monitoradas para crianças da rede pública de ensino.
A exposição, patrocinada pelo Correios através da Lei Rouanet do Ministério da Cultura, é formada por pinturas acrílicas datadas dos últimos 30 anos, todas criadas por Maia. Serão apresentadas também vitrines com livros, catálogos, cartas, postais, origamis pertencentes ao acervo do curador, além de uma instalação com ex-votos. A montagem consta de elementos do universo de Antonio Maia, dispostos pelas paredes, seus signos e figuras de linguagem popular. O expectador também tomará conhecimento da luminosa palheta do artista. Suas cores são personalíssimas e certamente o localizam como um pintor de origem nordestina.
Já no dia 27 de fevereiro, às 19h, será lançado o catálogo bilíngüe com texto do curador César Romero, que aborda a importância que Antonio Maia tem para as artes plásticas brasileiras. O catálogo on-line estará também disponível no site www.expoart.com.br. Essa é a segunda vez que o curador homenageia um amigo já falecido. Na 3ª Bienal da Bahia, no Museu de Arte Sacra, César Romero relembrou Harry Laus (1922-1992), crítico de arte catarinense que nos anos 60 a 80 era o crítico mais importante do Brasil. Romero conviveu com os dois por décadas, eram amigos os três, e trocaram entre si vasta correspondência e informações sobre a arte.
O homenageado
Antonio Maia nasceu em Carmópolis, Sergipe, em 1928. Aos 17 anos transferiu-se para a Bahia para servir como soldado da Aeronáutica, onde viveu por três anos. Foi um dos artistas fundamentais para a arte brasileira, um dos criadores da Brasilidade Moderna. Teve exposições importantes no Brasil e sua preocupação era deixar uma obra que representasse sua região e seu país. A crítica de arte o aclamava, ele se tornou um artista de grande prestígio, popularidade e mercado.
Em 1964 pinta seu primeiro quadro baseado na figura do ex-voto nordestino. Maia transforma os Ex-votos em signo. Sempre fiel ao seu tema, Maia os tratou de maneira diferente em todo seu percurso. Seus ex-votos tinham precisão, imagens nítidas, exatas, planos de cor definidos, composição bem pensada, cortes inusitados. Seus quadros estabeleciam uma relação direta com o público, empatia do místico e do real. Sempre estava atento aos grandes movimentos da arte, mas nunca perdeu sua identidade.
De Carmópolis para o Rio de Janeiro, conquistou, com sua arte, o certificado de Isenção de Júri no Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1966), o mais importante e qualificado evento de arte na época. Ano seguinte, foi contemplado com o Prêmio Lar Brasileiro, na IX Bienal de São Paulo, quando expuseram 366 artistas brasileiros juntamente com ele e a Bienal experimentou os primeiros problemas com a censura da ditadura militar.
Em 1967, assina a coluna de artes plásticas do Jornal do Brasil. Em 1968 conquista o Prêmio de Viagem no País, no Salão Nacional de Arte Moderna, o Prêmio Fundepar, no Salão Paranaense em Curitiba (PR) e Prêmio de Melhor Expositor no Ano, promoção da Standard Elétrica e Galeria do Instituto Brasil - Estados Unidos, que lhe proporcionou viajar para os Estados Unidos e realizar uma exposição individual na Art Gallery of Brazilian American Cultural Institute em Washington D.C.. Em 1969, conquistou o maior prêmio brasileiro - Viagem ao Estrangeiro, no Salão Nacional de Arte Moderna. Foi também capa do importantíssimo Dicionário das Artes Plásticas no Brasil (1969), com a pintura os Lamentadores da Morte, de autoria do crítico de arte Roberto Pontual.
Antonio Maia Faleceu em 2008 no Rio de Janeiro.
Sobre o curador
Nascido em Feira de Santana, Bahia, autodidata, César Romero iniciou-se em artes plásticas em 1967. Como crítico de arte, é filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte e à Associação Internacional de Críticos e arte, ONG sediada em Paris, atuando com o reconhecimento da UNESCO. Pertence ao conselho deliberativo da Associação Profissional de Artistas Plásticos de São Paulo (APAP-SP).
César participou de mais de 400 coletivas e 39 individuais. No exterior, teve 50 coletivas e nove individuais. Obteve 38 prêmios de pintura, quatro de fotografia, três Salas Especiais. Possui trabalhos em 46 museus brasileiros. Há inúmeras referências nacionais e internacionais sobre seus trabalhos em livros, dicionários, revistas, e jornais. Sua fortuna crítica consta de 115 textos de especialistas em arte, brasileiros e estrangeiros.
Serviço:
Curadoria: César Romero
Artista: Antonio Maia
Lançamento do catálogo e visita guiada pelo curador: 27 de fevereiro, 19h.
Visitação: de 07 de fevereiro de 2015 até 06 de abril de 2015.
Segunda a sexta-feira das 10h às 18h
Sábados das 9h às 13h
Local: Centro Cultural Correios, Largo do Cruzeiro do São Francisco, nº 20 - Pelourinho
CEP 40026-270, Salvador - BA
Informações: (71)3321-6665
Produção: expoart.com.br
Patrocínio: Correios através da Lei Rouanet/Ministério da Cultura
A DIMAS premiou o colunista Henrique Wagner em 1º lugar no III Concurso Estadual de Crítica Cinematográfica - Walter da Silveira.
As críticas podem ser conferidas no site www.dimas.ba.gov.br/critica2010.
As inscrições começam nesta segunda-feira (11) e prosseguem até sexta-feira

Jovens da comunidade de Pernambués e adjacências terão a oportunidade de aprender a criativa técnica do mosaico na Oficina de Arte, que será oferecida gratuitamente durante os meses de fevereiro a abril na Escola Municipal Adroaldo Ribeiro Costa (Rua Nossa Senhora do Resgate, s/n). Voltada para pessoas de baixa renda com idade de 13 a 18 anos, a atividade visa capacitar adolescentes na arte decorativa milenar do mosaico, promovendo ainda benefícios como o incentivo aos estudos, o fortalecimento da autoestima, a socialização e a possibilidade de inserção no mercado de trabalho e de geração de renda. O programa ? realizado pela Expoart através do edital Viva Cultura / Prefeitura de Salvador e com patrocínio da Frutosdias ? vai disponibilizar um total de 20 vagas. As inscrições acontecerão de 11 a 15 de fevereiro, na sede da Escola Municipal Adroaldo Ribeiro Costa ou pelo e-mail adm@expoart.com.br.
Com o aprendizado da técnica que tem como base o encaixe de pequenos pedaços de cerâmica ou pedras formando desenhos variados, os alunos da Oficina de Arte poderão criar peças como tampos de mesa, quadros e espelhos e atuar na construção civil com a composição de murais e painéis. As aulas serão ministradas por uma equipe coordenada pelo artista plástico italiano Antonello L'Abbate, autor de diversos painéis em mosaico que decoram Salvador.
"As crianças e adolescentes também passam a perceber e reconhecer a arte nas igrejas, templos e fachadas, por exemplo, e assim se relacionam com a cultura da cidade. O conhecimento da técnica do mosaico é uma forma de desenvolver e engrandecer esses jovens", destaca Antonello L'Abbate. Com carga horária total de 72 horas, a oficina acontecerá de 18 de fevereiro a 17 de abril, com aulas três vezes por semana, no turno vespertino (das 14h às 17h). Após a finalização da capacitação será realizada uma exposição com os objetos produzidos pelos participantes.
SERVIÇO
Oficina de Arte / Mosaico
Inscrições: 11 a 15 de fevereiro, na Escola Municipal Adroaldo Ribeiro Costa (Rua Nossa Senhora do Resgate, s/n) ou pelo e-mail adm@expoart.com.br
Período das aulas: 18 de fevereiro a 17 de abril
Carga horária: 72 horas
Realização: Expoart através do edital Viva Cultura / Prefeitura de Salvador
Patrocínio: Frutosdias
Oficina gratuita
Assessoria de imprensa:
Adriana Patrocínio
(71) 99972-7322
Personagens marcantes de uma das áreas comerciais mais conhecidas de Salvador, que viveram o auge da fama e popularidade entre os anos de 1970 e 1990, estão retratados no livro Na Baixa dos Sapateiros (Editora Expoart, 88 páginas), de Leopoldo Bokor, que será lançado no dia 16 de dezembro (sábado), às 10 horas, na Biblioteca Goethe-Institut – Instituto Cultural Brasil-Alemanha. A publicação reúne episódios inusitados, casos engraçados e fatos curiosos de pessoas como o lavador e guardador de carros Alemão, que só trabalhava fardado e tinha orgulho da sua "fórmula secreta" para lustrar os automóveis; o comerciante Oliveira, que se gabava de burlar o fisco enquanto seu sócio não cansava de tentar conquistar as clientes; a excêntrica travesti Rogéria, que ganhou o apelido em alusão à famosa atriz e travesti carioca; e a misteriosa Mulher de Roxo, que virou tema de inúmeras reportagens e documentários e até serviu de inspiração para personagem de filme. No total o livro traz dezenas de perfis e casos que marcaram época e se misturam à história da própria Baixa dos Sapateiros, que durante décadas teve vida própria e era vibrante e divertida junto com suas figuras pitorescas. Na Baixa dos Sapateiros tem patrocínio da RedeMix, através do Programa Estadual de Incentivo à Cultura – Fazcultura, do Governo do Estado da Bahia e pode ser acessado online pelo site adoroler.com.br.
O testemunho de tantas histórias e com tamanha riqueza de detalhes vem do próprio autor do livro, que durante quatro décadas frequentou diariamente a Baixa dos Sapateiros, onde trabalhou no ramo de móveis e colchões, e conviveu com os personagens. "A ideia de escrever sobre a 'Baixa', como a rua era carinhosamente chamada, surgiu do saudosismo que eu sentia daquela época de efervescência da região e da vontade de fazer com que outras gerações conheçam essas histórias. À medida que eu redigia, sentia cada vez mais a necessidade de destacar os personagens, de colocar no papel essas pessoas, ao mesmo tempo tão simples e tão complexas", comenta Leopoldo Bokor, ressaltando que muitas das histórias até hoje são cercadas de mistério e misturam relatos reais com possíveis boatos.
A publicação reúne fotografias e ilustrações dos artistas plásticos Antonello L'Abbate, César Romero, Chico Liberato, Chico Mazzoni e Sante Scaldaferri e traz um panorama da Baixa dos Sapateiros, oficialmente intitulada de Rua Dr. J. J. Seabra, local que abrigou o primeiro cine teatro de Salvador, o Jandaia; onde foram também colocados os primeiros trilhos de bonde e foi a primeira rua de "comércio" da dita Cidade Alta - embora a rua se estenda em um plano intermediário entre a Cidade Baixa (o Comércio) e a Cidade Alta (Rua Chile, Avenida Sete, etc). Depois de anos de efervescência comercial, com suas variadas lojas de confecções, tecidos, mobiliarias, bares, loja de ferragens e de louças, entre outras, a Baixa dos Sapateiros viveu sua decadência, a partir do final da década de 1990, provocada principalmente pelo crescimento do comércio popular na Avenida Sete, aliado ao surgimento dos shoppings e das grandes redes de lojas.
Serviço
Lançamento do livro Na Baixa dos Sapateiros
Autor: Leopoldo Bokor
Ilustrações: Antonello L'Abbate, César Romero, Chico Liberato, Chico Mazzoni e Sante Scaldaferri
Data: 16 de dezembro de 2017, das 10h às 12h
Local: Biblioteca Goethe-Institut – Instituto Cultural Brasil – Alemanha (Av. Sete de Setembro, 1809, Vitória)
Informações: (71) 99972-7474
Patrocínio: O projeto tem patrocínio da RedeMix e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
O livro pode ser acessado online pelo site adoroler.com.br.
Reunindo episódios divertidos e inusitados, publicação será lançada no dia 16 de dezembro, às 10h, na Biblioteca Goethe-Institut
Personagens marcantes de uma das áreas comerciais mais conhecidas de Salvador, que viveram o auge da fama e popularidade entre os anos de 1970 e 1990, estão retratados no livro Na Baixa dos Sapateiros (Editora Expoart, 88 páginas), de Leopoldo Bokor, que será lançado no dia 16 de dezembro (sábado), às 10 horas, na Biblioteca Goethe-Institut – Instituto Cultural Brasil-Alemanha. A publicação reúne episódios inusitados, casos engraçados e fatos curiosos de pessoas como o lavador e guardador de carros Alemão, que só trabalhava fardado e tinha orgulho da sua "fórmula secreta" para lustrar os automóveis; o comerciante Oliveira, que se gabava de burlar o fisco enquanto seu sócio não cansava de tentar conquistar as clientes; a excêntrica travesti Rogéria, que ganhou o apelido em alusão à famosa atriz e travesti carioca; e a misteriosa Mulher de Roxo, que virou tema de inúmeras reportagens e documentários e até serviu de inspiração para personagem de filme. No total o livro traz dezenas de perfis e casos que marcaram época e se misturam à história da própria Baixa dos Sapateiros, que durante décadas teve vida própria e era vibrante e divertida junto com suas figuras pitorescas. Na Baixa dos Sapateiros tem patrocínio da RedeMix, através do Programa Estadual de Incentivo à Cultura – Fazcultura, do Governo do Estado da Bahia e pode ser acessado online pelo site adoroler.com.br.
O testemunho de tantas histórias e com tamanha riqueza de detalhes vem do próprio autor do livro, que durante quatro décadas frequentou diariamente a Baixa dos Sapateiros, onde trabalhou no ramo de móveis e colchões, e conviveu com os personagens. "A ideia de escrever sobre a 'Baixa', como a rua era carinhosamente chamada, surgiu do saudosismo que eu sentia daquela época de efervescência da região e da vontade de fazer com que outras gerações conheçam essas histórias. À medida que eu redigia, sentia cada vez mais a necessidade de destacar os personagens, de colocar no papel essas pessoas, ao mesmo tempo tão simples e tão complexas", comenta Leopoldo Bokor, ressaltando que muitas das histórias até hoje são cercadas de mistério e misturam relatos reais com possíveis boatos.
A publicação reúne fotografias e ilustrações dos artistas plásticos Antonello L'Abbate, César Romero, Chico Liberato, Chico Mazzoni e Sante Scaldaferri e traz um panorama da Baixa dos Sapateiros, oficialmente intitulada de Rua Dr. J. J. Seabra, local que abrigou o primeiro cine teatro de Salvador, o Jandaia; onde foram também colocados os primeiros trilhos de bonde e foi a primeira rua de "comércio" da dita Cidade Alta - embora a rua se estenda em um plano intermediário entre a Cidade Baixa (o Comércio) e a Cidade Alta (Rua Chile, Avenida Sete, etc). Depois de anos de efervescência comercial, com suas variadas lojas de confecções, tecidos, mobiliarias, bares, loja de ferragens e de louças, entre outras, a Baixa dos Sapateiros viveu sua decadência, a partir do final da década de 1990, provocada principalmente pelo crescimento do comércio popular na Avenida Sete, aliado ao surgimento dos shoppings e das grandes redes de lojas.
Serviço
Lançamento do livro Na Baixa dos Sapateiros
Autor: Leopoldo Bokor
Ilustrações: Antonello L'Abbate, César Romero, Chico Liberato, Chico Mazzoni e Sante Scaldaferri
Data: 16 de dezembro de 2017, das 10h às 12h
Local: Biblioteca Goethe-Institut – Instituto Cultural Brasil – Alemanha (Av. Sete de Setembro, 1809, Vitória)
Informações: (71) 99972-7474
Patrocínio: O projeto tem patrocínio da RedeMix e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
O livro pode ser acessado online pelo site adoroler.com.br.

O livro A Brasilidade na Pintura de César Romero (Editora Expoart, 304 páginas), da filósofa e crítica de arte Mirian de Carvalho, acaba de receber o Prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) 2016. Resultado de um profundo trabalho de pesquisa que durou cinco anos, A Brasilidade (...) aborda o universo contemporâneo brasileiro presente na pintura e na arte de César Romero, apresentando a variedade técnica e criativa com que o artista baiano transcorre sobre o Nordeste do país. A publicação foi lançada em novembro passado, no Museu de Arte da Bahia (MAB), dentro das comemorações pelos 50 anos de carreira do artista plástico, fotógrafo e crítico de arte. O livro - editado na Bahia com o apoio do Fazcultura e patrocínio da rede baiana Frutosdias - pode ser lido na íntegra no site www.cesarromero.art.br.

O prêmio anual da ABCA destaca críticos, artistas, pesquisadores, curadores e personalidades que apoiam as artes, além de exposições, publicações e instituições atuantes no cenário nacional das artes visuais. A premiação batizada de Prêmio Sérgio Milliet foi dedicada a Mirian de Carvalho pela pesquisa publicada em A Brasilidade na Pintura de César Romero. A cerimônia aconteceu no final de maio, em São Paulo.
Abertura será no dia 6 de abril na Capela do MAM-BA e segue exposta até 7 de maio
Com produção da Expoart, a mostra "Retratos do Mundo Flutuante" do artista visual, cenógrafo, restaurador e arquiteto, Chico Mazzoni, entra em cartaz no dia 6 de abril na Capela do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). Com 31 quadros (incluindo três dípticos e um tríptico), o artista imprime a influência da cultura japonesa em seus trabalhos, “numa busca da paisagem improvável, dos retratos do mundo que flutua na nossa imaginação”, pontua.
Com uma expressão plástica que transita entre a figuração e a abstração, ele buscou expressar uma linguagem contemporânea na coleção, que levou dois anos para ficar pronta. Durante o processo, foi utilizada pintura acrílica e acrílica em baixo relevo sobre telas em formatos 80 X 80 cm, 90 X 90 cm, 100 X 100 cm. Sobre expor no MAM-BA, Chico Mazzoni afirma que “este é um museu referência para as artes visuais da Bahia. A qualidade teatral e dramática do espaço da Capela, com seus vários compartimentos, possibilitam a montagem de uma exposição que se revela aos poucos, proporcionando sempre novas surpresas, tal como nos surpreendem as paisagens”, conclui.
Influência Japonesa – De acordo com o artista, as primeiras culturas que o atraíram logo na infância foram a egípcia e a japonesa, entretanto, em "Retratos do Mundo Flutuante" é a cultura japonesa que se destaca em suas influências. “Pela sua estranheza, o imaginário japonês esteve presente em mim, influenciando, ora de maneira sutil, ora escancaradamente, o meu processo criativo”, explica.
Nesta mostra inédita ele buscou inspiração no Ukiyo-e, “não de maneira óbvia, mas procurando as sutilezas da forma, da cor e da maneira inovadora de conceber e tratar a paisagem, para apresentar as minhas paisagens imaginárias, difusas e abstratas”, declara. O termo literalmente traduz-se como "imagens do mundo flutuante transitório", derivado originalmente da ideia budista do caráter fútil e ilusório da existência mundana.
Também é conhecido como uma estampa japonesa desenvolvida ao longo do período Edo, executada com blocos de madeira usados para impressão entre os séculos XVIII e XIX. Um dos expoentes do Ukiyo-e foi o citado Hokusai, auto proclamado pintor louco, que retira do estilo o sentimentalismo, fazendo uma pintura formalista adequada às suas ilustrações para trabalhos literários. É responsável pela popularização da paisagem enquanto vertente (famosas Vistas do Monte Fuji e A Grande Onda de Kanagawa).
Sobre o artista
Chico Mazzoni além de artista visual, também é cenógrafo, restaurador e arquiteto. Com 33 anos de carreira como artista, já realizou 17 exposições individuais entre 1983 e 2015 e participou de 58 exposições coletivas entre 1972 e 2017. Entre as mostras individuais estão: Tramas Sinceras. 2014 – Palacete das Artes, Salvador-Bahia; Cidades Invisíveis. 2010 – Centro Cultural Correios, Salvador-BA; 2006 – POP-UP - EBEC Galeria de Arte, Salvador, BA; Desenhos. 1983 - Aliança Francesa, Salvador-BA; Imaginália. 1984 – Hotel Meridien, Salvador- BA; Arte-de-Cor. 1985 - Forma, Salvador, BA; CENA & ÓTICA. 1987 - Forma, Salvador, BA; DeZENho. 1988 – Museu de Arte da Bahia, Salvador-BA, entre outras.
Nas mostras coletivas participou do Leilão Carnaval Sem Fome - Ação da Cidadania. 2017 - Salvador/BA; 50 Anos de Arte na Bahia. 2013 - Salvador/BA; Circuito das Artes. 2012 – Museu de Arte da Bahia - Salvador/BA; Close. 1972 - Galeria de Arte, Salvador-BA; 2a Biennale D"Arte Santa Chiara. 1979 – Mon. di Sta Chiara, Nápoles, Itália; Tempo. 1980 – 5 Brasiliani Si Incontrano – Casa dello Studente, Firenze, Itália; IV Salão Brasileiro de Arte-Fundação Mokiti Okada, São Paulo-SP; Grafik Aus Brasilien. 1987 – Hum Movement, Kleine Gallery, Viena, Áustria, dentre muitas outras.

SERVIÇO
Exposição "Retratos do Mundo Flutuante" de Chico Mazzoni
Quando: Abertura dia 6 de abril (quinta-feira)
Horário: 18h
Visitação: De 7 de abril a 7 de maio (terça a domingo, das 13h às 19h)
Onde: Capela do MAM-BA
Produção: Expoart
Entrada gratuita
Exposição com curadoria de César Romero apresenta 40 telas do sergipano, além de origamis, livros, cartas e outros documentos
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta de 10 de dezembro de 2016 a 28 de fevereiro de 2017, a exposição Antonio Maia - Ex-Voto, alma e raiz, com 40 telas do sergipano Antonio Maia produzidas nos últimos 30 anos. A mostra é uma homenagem do artista plástico baiano César Romero, que assina a curadoria, ao pintor que foi seu amigo pessoal. A montagem, que traz ainda livros, catálogos, cartas, postais, origamis e ex-votos originais, tem entrada gratuita e patrocínio CAIXA e do Governo Federal..
A exposição mostra elementos do universo de Antonio Maia, dispostos pelas paredes, seus signos e figuras de linguagem popular. O espectador também terá contato com a luminosa palheta do artista. Suas cores são personalíssimas e o localizam como um pintor de origem nordestina. Antonio Maia foi um dos artistas criadores da Brasilidade Moderna.
Nascido em Carmópolis, Sergipe, em 1928, Antonio Maia pintou seu primeiro quadro baseado na figura do ex-voto nordestino em 1964. Sempre fiel ao seu tema, Maia o tratou de maneira diferente em todo seu percurso. Seus ex-votos tinham precisão, imagens nítidas, exatas, planos de cor definidos, composição bem pensada, cortes inusitados. Seus quadros estabelecem uma relação direta com o público, empatia do místico e do real. Sempre estava atento aos grandes movimentos da arte, mas nunca perdeu sua identidade. Tornou-se um artista de grande prestígio, popularidade e mercado e aclamado pela crítica.
"Esta exposição passou pela Bahia e pelo Rio de Janeiro, chega agora a São Paulo, para que a obra de Maia seja revista e possa prevalecer como merece. Sua preocupação era deixar uma obra que representasse sua região e o Brasil. Cumpriu sua missão de forma magistral”, comenta o curador.
Em sua carreira, Antonio Maia ganhou importantes prêmios, como o certificado de Isenção de Júri no Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1966), o mais importante e qualificado evento de arte na época; o Prêmio Lar Brasileiro (1967), da IX Bienal de São Paulo; e os prêmios Viagem no País (1968) e Viagem ao Estrangeiro (1969), do Salão Nacional de Arte Moderna. Participou de várias exposições coletivas e individuais no Brasil e realizou individual no Art Gallery of Brazilian American Cultural Institute em Washington D.C. Também chegou a assinar a coluna de artes plásticas do Jornal do Brasil.
Antonio Maia faleceu em 2008 no Rio de Janeiro. Esta é a segunda vez que César Romero homenageia um amigo já falecido. Na 3ª Bienal da Bahia, no Museu de Arte Sacra, relembrou Harry Laus (1922-1992), crítico de arte catarinense que dos anos 60 a 80 era o crítico mais importante do Brasil. Romero, Maia e Laus conviveram por décadas e trocaram entre si vasta correspondência e informações sobre arte.
A exposição Ex-voto, alma e raiz abre no dia 10 de dezembro de 2016, às 11h, com visita guiada pelo curador. O catálogo, que também será lançado no vernissage, estará disponível nos sites da Caixa Cultural (http://www.caixacultural.gov.br) e da Expoart (www.expoart.com.br).
Mostra expõe obras que retratam a cultura popular nordestina e inclui trabalhos inéditos na Bahia
A CAIXA Cultural Salvador apresenta a exposição “César Romero – 50 Anos: Um Resumo”. Com produção da Expoart, a mostra reúne obras das diversas fases da carreira do artista plástico, fotógrafo e crítico de arte, César Romero. A mostra será aberta no dia 25 de outubro e as visitações ocorrerão do dia 26 de outubro até o dia 27 de novembro de 2016, de terças-feiras a domingos, das 9h às 18h, com acesso gratuito e livre para todos os públicos.
A exposição celebra os 50 anos da trajetória de Romero, trazendo telas, fotografias, gravuras, totens, janelas e desenhos, que apresentam o universo do trabalho autoral do artista. Natural de Feira de Santana-BA, o homenageado tem o Nordeste brasileiro como personagem de sua narrativa e o público poderá conferir obras que retratam a cultura popular nordestina, através de 15 subtemas nos quais o artista estruturou sua produção.
A obra de César Romero revive e valoriza a cultura do Nordeste em suas características, tradições e peculiaridades. A mostra expõe a atmosfera interiorana, igrejas, brinquedos populares, cerâmica, o carnaval, as festas de largo, as festas juninas, o circo, as lendas e a religiosidade do lugar. O artista, que se auto-define como baiano, nordestino, brasileiro e universal, tem na marca cultural do Brasil sua principal referência.
A curadoria da exposição é de Mirian de Carvalho. A noite de abertura contará com a presença do curador e crítico de arte Jacob Klintowitz, que fará uma visita guiada para o público.
Crítico e artista premiado:
César Romero de Oliveira Cordeiro estreou no mundo das artes em 1966, aos 16 anos, ainda estudante, com um trabalho vencedor de prêmio na escola onde estudava. De lá para cá, acumula mais de 500 exposições coletivas e 47 individuais, somente em território brasileiro. No exterior, participou de 50 mostras coletivas e expôs individualmente em 12 oportunidades, em países como Estados Unidos, Alemanha, Espanha, França, Uruguai e Argentina.
Romero, que está presente no acervo de 48 museus brasileiros, já obteve 44 prêmios de pintura, 5 de fotografia e 4 Salas Especiais. Crítico de arte filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e à Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), recebeu por duas vezes da ABCA, em 2001 e 2007, o Prêmio Mário Pedrosa, como artista de linguagem contemporânea. Em outras duas ocasiões, em 2004 e 2010, recebeu o Prêmio Gonzaga Duque (ABCA), como atuação do ano.
Em 2015, recebeu o Prêmio Destaque Especial ABCA pelos 40 anos nos quais escreve ininterruptamente na imprensa baiana, um recorde nacional. Seu acervo crítico abarca mais de 130 textos sobre arte brasileira e 12 estrangeiros.
Serviço:
Artes Visuais "César Romero – 50 Anos: Um Resumo"
Período: de 26 de outubro a 27 de novembro 2016 (de terças-feiras a domingos)
Horário: das 9h às 18h
Local: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Informações: (71) 3421-4200
Classificação indicativa: livre
Produção: Expoart tel. (71) 9 9972 7474
Entrada franca.
16/05/2016
O cenário artístico baiano está de luto. Morreu neste domingo, 15, o artista plástico baiano Sante Scaldaferri, aos 88 anos. Nascido em Salvador, Sante formou-se na na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Na década de 1930, ele participou de importantes movimentos culturais.
Uma das principais características de Sante era, através de suas pinturas, refletir o drama do povo da região dos sertões nordestinos do Brasil.
Ele foi membro do júri do "I Salão do MAM-Bahia de Artes Plásticas" (1994); do "Salão Regional de Itaparica" (1997) e do "VIII Salão do MAM-Bahia de Artes Plásticas" (2001) e integrou o Conselho Estadual de Cultura da Bahia.
O enterro do artista será nesta segunda-feira, 16, às 17h, no Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador.
Exposição com 40 telas originais relembra o artista, que foi um dos criadores da Brasilidade Moderna
A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta a exposição Ex-Voto, Alma e Raiz, de 30 de abril a 26 de junho de 2016. A mostra é uma homenagem do artista plástico baiano César Romero ao pintor sergipano Antonio Maia (1928-2008), que foi seu amigo pessoal. A montagem é composta por 40 telas de Maia produzidas nos últimos 30 anos, além de livros, catálogos, cartas, postais, origamis e ex-votos originais pertencentes ao curador. A exposição foi produzida pela Expoart, tem entrada gratuita e patrocínio CAIXA e Governo Federal.
A montagem da exposição consta de elementos do universo de Antonio Maia, dispostos pelas paredes, seus signos e figuras de linguagem popular. O expectador também tomará conhecimento da luminosa palheta do artista. Suas cores são personalíssimas e certamente o localizam como um pintor de origem nordestina. Antonio Maia foi um dos artistas criadores da Brasilidade Moderna, tendo como preocupação deixar uma obra que representasse sua região e seu país.
Essa é a segunda vez que o curador homenageia um amigo já falecido. Na 3ª Bienal da Bahia, no Museu de Arte Sacra, César Romero relembrou Harry Laus (1922-1992), crítico de arte catarinense que nos anos 60 a 80 era o crítico mais importante do Brasil. Romero conviveu com os dois por décadas, eram amigos os três, e trocaram entre si vasta correspondência e informações sobre arte. O curador da exposição ressalta a importância da mostra no cenário nacional: “Esta exposição passou pela Bahia, agora Rio e São Paulo, para que a obra de Maia seja revista e possa prevalecer como merece. Pintor e desenhista, Antonio Maia foi um dos criadores da Brasilidade Moderna e um artista fundamental para a arte Brasileira. A originalidade de seu trabalho era singular. Sua preocupação era deixar uma obra que representasse sua região e o Brasil. Cumpriu sua missão de forma magistral.”.
O homenageado
Antonio Maia nasceu em Carmópolis, Sergipe, em 1928. Aos 17 anos transferiu-se para a Bahia para servir como soldado da Aeronáutica, onde viveu por três anos. Teve exposições importantes no Brasil e sua preocupação era deixar uma obra que representasse sua região e seu país. A crítica de arte o aclamava, ele se tornou um artista de grande prestígio, popularidade e mercado.
Em 1964 pinta seu primeiro quadro baseado na figura do ex-voto nordestino. Maia transforma os Ex-votos em signo. Sempre fiel ao seu tema, Maia os tratou de maneira diferente em todo seu percurso. Seus ex-votos tinham precisão, imagens nítidas, exatas, planos de cor definidos, composição bem pensada, cortes inusitados. Seus quadros estabeleciam uma relação direta com o público, empatia do místico e do real. Sempre estava atento aos grandes movimentos da arte, mas nunca perdeu sua identidade.
De Carmópolis para o Rio de Janeiro, conquistou, com sua arte, o certificado de Isenção de Júri no Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1966), o mais importante e qualificado evento de arte na época. Ano seguinte, foi contemplado com o Prêmio Lar Brasileiro, na IX Bienal de São Paulo, quando expuseram 366 artistas brasileiros juntamente com ele e a Bienal experimentou os primeiros problemas com a censura da ditadura militar.
Em 1967, assina a coluna de artes plásticas do Jornal do Brasil. Em 1968 conquista o Prêmio de Viagem no País, no Salão Nacional de Arte Moderna, o Prêmio Fundepar, no Salão Paranaense em Curitiba (PR) e Prêmio de Melhor Expositor no Ano, promoção da Standard Elétrica e Galeria do Instituto Brasil - Estados Unidos, que lhe proporcionou viajar para os Estados Unidos e realizar uma exposição individual na Art Gallery of Brazilian American Cultural Institute em Washington D.C.. Em 1969, conquistou o maior prêmio brasileiro - Viagem ao Estrangeiro, no Salão Nacional de Arte Moderna. Foi também capa do importantíssimo Dicionário das Artes Plásticas no Brasil (1969), com a pintura os Lamentadores da Morte, de autoria do crítico de arte Roberto Pontual.
Antonio Maia Faleceu em 2008 no Rio de Janeiro.
Sobre o curador
Nascido em Feira de Santana, Bahia, autodidata, César Romero iniciou-se em artes plásticas em 1967. Como crítico de arte, é filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte e à Associação Internacional de Críticos e arte, ONG sediada em Paris, atuando com o reconhecimento da UNESCO. Pertence ao conselho deliberativo da Associação Profissional de Artistas Plásticos de São Paulo (APAP-SP).
César participou de mais de 400 coletivas e 39 individuais. No exterior, teve 50 coletivas e nove individuais. Obteve 38 prêmios de pintura, quatro de fotografia, três Salas Especiais. Possui trabalhos em 46 museus brasileiros. Há inúmeras referências nacionais e internacionais sobre seus trabalhos em livros, dicionários, revistas, e jornais. Sua fortuna crítica consta de 115 textos de especialistas em arte, brasileiros e estrangeiros.
Serviço:
Exposição Ex-Voto, Alma e Raiz
Abertura: 30 de abril de 2016, às 17h.
Visitação: 01 de maio a 26 de junho de 2016.
Horário: terça a domingo, das 10h às 21h
Local: CAIXA Cultural Rio - Av. Alm. Barroso, 25 - Centro, Rio de Janeiro
Lançamento do catálogo e visita guiada pelo curador: 30 de abril, às XXh.
Curadoria: César Romero
Catálogo on-line no site: www.expoart.com.br
Informações: (21) 3980-3815
Classificação etária: Livre para todos os públicos.
Entrada Franca
Acesso para pessoas com deficiência
Projeto: expoart.com.br
Patrocínio: CAIXA
