Adéle Lins

Adéle Lins, Artista Plástica nascida em Salvador – Ba , em 1971, formou-se em Artes Plásticas pela Universidade Católica do salvador no ano de 1999. Neste mesmo ano deu inicio aos seus trabalhos artísticos expondo em um quiosque de arte em um shopping de Salvador.

Desenvolveu um estilo próprio, Contemporâneo, com originalidade, inspirados no mar, nas flores, na cultura oriental e no abstracionismo. Através desses elementos buscou os mais diversos materiais para desenvolver texturas e técnicas que pudessem aguçar a curiosidade do publico. Tem a preocupação constante de fazer arte que contribua para apreciação de portadores de necessidades visuais, criando trabalhos em alto relevo para que esses possam tocar e sentir, favorecendo acessibilidade a todos, desmistificando conceitos da arte, deixando claro que a apreciação artística não é estática e sim dinâmica.

Com o ponto de venda em um grande Shopping de Salvador, conquistou uma clientela nacional e internacional, despertando o interesse de importadores e passou a exportar para Europa em países como :Espanha, França, Alemanha, Itália , Suíça, também para o Canadá , Estados Unidos e Emirados Árabes.

Em 2006 montou um ponto de venda em um Shopping em São Paulo e passou a participar de feiras nacionais e internacionais de Arte.

Em 2007 conquistou empresários do ramo de decoração onde passou a fornecer para as lojas de Salvador, Fortaleza, Pernambuco, Natal, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Hoje , 2013 continua desenvolvendo técnicas que mexem com a curiosidade humana, trabalhando com reciclagem ,com o objetivo de contribuir com o Universo, utilizando o lixo para criar novas texturas e expressões artísticas, sua proposta é de levar a Arte Contemporânea em sua expressão de cores e formas, anunciando o futuro e a necessidade de mudança e transformação do lixo produzido pelo homem.

É uma forma que a artista encontrou de contribuir e agradecer ao Universo o dom da criação, um pedido de socorro e um convite à reflexão, um grito para acordar a consciência, catalisando e reformulando, as mais profundas formas de ver, sentir e dizer ao mundo.

(71) 8828-4851
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Antonello L`Abbate

Nascido em Roma - Itália, em 1943, transfere-se para o Brasil em 1953, vivendo em várias capitais brasileiras.

Em 1969, viaja para Milão (Itália) e freqüenta a "Accademia di Belle Arti di Brera" orientado por Domenico Cantatore.
Em 1971 vai para New York e ingressa na "Art Students League" desenvolvendo e aperfeiçoando estudos sobre técnicas de pintura e a arte de gravura, sob a orientação de Robert Brackman e Roberto Delamonica.
De volta ao Brasil em 1972, realiza várias exposições coletivas e individuais em espaços públicos e privados, e como docente, ministra cursos de gravura no Brasil e exterior.

Desenvolveu atividades de artista e professor em espaços como: MAM, MASP e Paço das Artes / SP e MAM / BA, sendo responsável pela criação e cordenação de algumas oficinas de impressão.

Atualmente investiga e desenvolve técnicas de pintura e gravura.

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Borges

Antonio Borges do Nascimento ou, mais precisamente, Borges, completa 46 anos de história na propaganda baiana, em pleno vigor criativo. Contar cada passo desse artista demandaria muitas páginas e muita paciência. Calma, não pretendemos cansá-lo. No entanto, vale registrar que Borges, com o seu jeito caboclo e sua eterna cara de menino, vem participando com destaque dos principais ciclos de modernização da nossa propaganda, ainda encontrando tempo para exercer a atividade paralela de artista plástico, com exposições em diversos espaços e galerias. Consciente, inquieto e constante aos 66 anos, Borges não pretende parar tão cedo. Sorte da propaganda baiana.

O começo, na década de 1960.

Borges começa fazendo arte profissionalmente em 1963, na Albertoni, empresa de luminosos que atuava em Salvador. Fica lá por três anos, quando se transfere para a Vínculo Propaganda, importante agência baiana que detinha a conta da rede de eletrodomésticos Radiolar.

A logomarca do Insbot: identidade e longevidade.

A década de 1970 foi um período de grande efervescência criativa para Borges. Convidado a integrar a equipe do Estúdio G, primeira hot shop da propaganda baiana, convive com profissionais da envergadura de Guilherme Ramos, Jair Dantas, Vanderlei Mendes e Takashi Kanzaki, com quem realiza trabalhos memoráveis.

Já tendo a experiência como aliada do talento, é chamado para a Publivendas e em seguida para a Argus, duas das maiores agências baianas, à época.

Na Argus, onde permanece até 1973, Borges cria a logomarca e a identidade visual do Insbot (Instituto Baiano de Ortopedia e Traumatologia), um verdadeiro contraponto aos logotipos frágeis e descartáveis que podemos ver às centenas nos dias de hoje.

Simples e sólida, com perfeita relação entre contexto, conteúdo e forma, a logomarca do Insbot permanece inalterada até os dias de hoje, não obstante pequenas interferências meramente cosméticas.

Um desafio à altura do talento: Orientador Gráfico da Bigraf.

Borges volta à Publivendas em 1973 e, em 1974, é convidado a assumir um cargo inédito e desafiador: Orientador Gráfico da Bigraf. Imagine que a Bigraf, naquele exato momento, era a maior gráfica do estado e uma das maiores do Nordeste. Pois é lá, entre mestres, que o mestre Borges assume a responsabilidade de orientar a equipe na finalização de peças, aplicação de retículas e outros pontos (e nós) das artes gráficas.

DM9: Borges na equipe da primeira Agência do Ano/Brasil fora do eixo Rio-São Paulo.

Depois da inédita (e bem-sucedida) experiência na Bigraf, Borges é convidado a retomar seu curso natural, nas agências. Passa pela NR&J; Assessores de Marketing & Propaganda e, em 1977, ingressa na DM9, que imporia um novo padrão criativo à propaganda baiana, sendo a primeira fora do eixo Rio-São Paulo a ser eleita Agência do Ano no Prêmio Colunistas Brasil. Nos premiados anos da DM9, Borges atua ao lado de grandes profissionais de criação, como Duda Mendonça, José Armando Nogueira, Luiz Gonzaga, Clício Barroso, Arthur De Negri e Hugo Zanzi.

A movimentada década de 1980.

Depois dos três anos na DM9, Borges passa a receber sucessivos convites das agências baianas. Trabalha na Teixeira de Freitas. Ajuda a estruturar a filial de Salvador da maior agência cearense à época, a Scala, onde permanece como diretor de arte por dois anos. Depois, Barude Propaganda, JBA, Consultoria e Almeida Badaró. Em meio a isso, é homenageado no calendário Bigraf de 1981, junto com os melhores diretores de arte/artistas da Bahia, calendário no qual é reproduzido o seu óleo sobre tela “Euá”.

Idéia 3 sucede DM9 no arrojo criativo. E é lá onde vamos encontrar Borges.

Depois de passagens por MC7 e Almeida Badaró, em 1991 Borges é convidado a integrar a equipe da Idéia 3, agência jovem e criativamente inquieta que viria a estabelecer um novo divisor de águas na propaganda baiana. Lá, Borges cria o premiado outdoor do Ballet Rozana Abubakir, dentre outras peças de destaque.

André Guimarães, uma logomarca de estrutura moderna.

Na Promarc, onde trabalhou de 1993 a 1995, Borges cria uma logomarca que hoje é exibida ostensiva e orgulhosamente em tapumes e fachadas ao longo da cidade, especialmente na Avenida Tancredo Neves. Trata-se da logomarca da André Guimarães Imóveis, com linhas que se projetam verticalmente, ao mesmo tempo sólidas e em movimento harmônico, demonstrando, mais uma vez, a clara preocupação profissional em criar identidade corporativa de estrutura moderna, coerente em sua concepção, clássica em seus traços e, principalmente, com a capacidade de desafiar o tempo, do mesmo modo que o seu criador.

O artista na paralela.

Acredite que, paralelamente à agitada vida de publicitário, Borges ainda encontra tempo, espaço e uma prodigiosa paciência para apresentar o seu talento de artista plástico em diversas exposições, coletivas ou individuais, como no Museu de Arte Sacra da Bahia, na Galeria 13 (Pelourinho) e no foyer do Teatro Castro Alves, dentre outras.

Borges (Antonio Borges do Nascimento).

Tel.: (71) 3233-9498

Calasans Neto

Calasans Neto (Salvdor-BA, 1932). Começou sua atividade artística como pintor no ateliê de Genaro de Carvalho. Abandonou a pintura pela gravura. Estudou gravura em metal com Mário Cravo, na Escola de Belas Artes da Bahia. Da gravura em metal passou para a Xilogravura, tornando-se assim conhecido em todo país.

Atualmente voltou a pintar. Participou intensamente do movimento cultural de sua geração: criou cenários para filmes de Gláuber Rocha e Ruy Guerra, fundou a revista "Mapa" (dedicada aos intelectuais baianos da década de 50) e a Editora Macunaína (que se especializou em livros ilustrados de tiragem limitada).

Utilizando suas gravuras elaborou vários álbuns, alguns produzidos por ele mesmo e outros por editores brasileiros. Fez capas e ilustrações para inúmeros livros, inclusive para "Teresa Batista Cansada de Guerra" e "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, e "História Natural de Pablo Neruda", de Vinícios de Morais.

Possui intensa atividade profissional, tendo realizado várias exposições no Brasil e no exterior. Participou da 18o Bienal Internacional de São Paulo, em 1985, e da II Bienal de Havana, em 1986.

Atualmente utiliza as técnicas de ponta seca e buril sobre cobre. Reside em Salvador.

"Calasans Gravador

A insegurança espiritual do nosso tempo, que privilegia a degradação do ser humano, pôe em risco a superioridade da cultura e asfixia o pensamento estético atual. O artista de hoje vive durante a busca do presente e o confronto com a modernidade - essa palavra à procura de significado, segundo Octavio Paz.

A melhor súmula da vasta e magnífica obra gráfica de Calasans Neto poderia ser, talvez, a recente série de suas excepcionais gravuras em metal. Ele, que em seu trabalho inicial e obstinado de toda uma vida, resistindo por tanto tempo à enfadonha mediocridade de um meio acadêmico, sempre pareceu um adepto definitivo da xilogravura. Artista consciente e predestinado, Calasans obedece às leis da matéria e revela um raro poder de criatividade, que confere à sua abstração oculta um sentido figural de características telúricas. Sua linguagem plástica é um processo poético de grande riqueza de signos.

Em conclusão, Calasans Neto é como um bardo da antiguidade cultuando animais mitológicos, os nossos dóceis animais. As cabras de Virgílio emprestam um clima bucólico à sua figuração povoando a doçura do seu universo gráfico. Estamos diante de um artista e seus símbolos de alto sentido contemporâneo e universal"
Wilson Rocha

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Camila Carrossine

"A história de Camila Carrossine na arte começa com 14 anos com aulas de pintura em seda, com a artista plástica e professora Glória Chan em 1995. Mas ela sempre foi auto-didata, desenvolvendo seus trabalhos para fins particulares. Há dois anos, vem pintando sua telas e expondo no Embu das Artes (SP) aos sábados e feriados. Camila participou, em novembro de 2001, de uma exposição no Centro Cultural Árabe Sírio, entitulada "Pequenos Formatos", na qual foi premiada com a placa de bronze. Hoje, com 20 anos, faz faculdade de artes plásticas na Faculdade Santa Marcelina. Teve uma participação na 11ª Feira de Pequenos Negócios (no expo center norte - pavilhão vermelho - dias 31/07/2002 à 03/08/2002). Seus trabalhos estão espalhados por todo o Brasil e no exterior também, em residências, lojas, escritórios, consultórios...."

Tel.: (11) 3664 7326
jmonteoliva@uol.com.br

Carmen Peixinho

Sua arte retrata o equilíbrio entre o perfeccionismo alemão e as emoções da Bahia.

Carmen é uma artista experiente que desafia os limites e a técnica. Nascida na Alemanha, mudou-se para os EUA, onde rapidamente se interessou pela pintura, na Escola de Belas Artes em Dallas, Texas, em 1969. No Brasil, fez inúmeros cursos no Rio de Janeiro e Bahia, onde atualmente reside.

Nestes 28 anos de carreira, Carmen já realizou muitas coisas: foram dezenas de exposições de pintura em tela, assim como de cerâmica, diversos prêmios importantes e, sobretudo, muita sensibilidade para retratar suas emoções através de um estilo expressionista, reproduzindo o abstrato através de movimentos sensíveis e profundos.

Os olhares da artista agregam valores que remontam obras de Geórgia O´Keefe, ícone do modernismo americano, Gaugin, presente em suas contemplações sensuais, Frida Kahlo, os vívidos retratos da natureza, Van Gogh, com suas cores fortes e valorização da natureza, Matisse, com seus azuis apaixonados, entre outros.

O crítico de arte Aldo Trípodi percebe nos trabalhos de Carmen “um nítido sentimento expressionista, que induzem o observador a uma necessária reflexão. Percebe-se claramente em sua obra que Carmen recorre à sua alma de artista.”

Waldo Robatto, professor de arte, explicita que os quadros de Carmen “transmitem a personalidade ali impressa, sem modismos, sem apelos comerciais, apenas sua percepção e seu sentido de harmonia.”

A ensaísta e art-lover Ana-Cristina Palacky resume o talento de Carmen como “o equilíbrio entre o perfeccionismo alemão com as emoções da Bahia, com todas as suas cores e vibrações.”

E-mail: carmen@fabac.com.br

Carmen Renate Schulze Peixinho

Eulália Fátima Arrudah

Sou pequena empresária do ramo de plástico a mais trinta anos, a mais ou menos seis anos comecei a fazer aulas de pintura, por gostar muito de quadros, e para ter algo a mais para fazer, depois de dois anos incentivada por meus professores mandei dois trabalhos para o salâo de Belas Artes do Rio de Janeiro e ganhei Medalha de Prata e duas Menções Honrosas.

Hoje trabalho na Empresa meio periodo e tenho Atelie onde dou aulas de pintura e artesanato, como estou sempre ´rocurando na Internet site de Artes, encontrei voces que me parecerãm ideal para exposição dos trabalhos pois é direcionado para quem realmente gosta de arte.

Fátima Romani

Bacharelado em Artes Plásticas (2005.2)
Escola de Belas Artes - Universidade Federal da Bahia

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

PERSONAGENS
Esculturas
Título: Sr. Spock
escultura em gesso
Abril 1996
Praça Central Shopping Barra
Salvador BA

EXPOSIÇÃO VERDE
Quadros
Titulo:Verde Ilusão
acrílica sobre tela
Dimensões: 60 x 40 cm
Abril 2003
Foyer da Biblioteca Central dos Barris
Salvador BA

POR QUE SONIA?
Diversas linguagens
Trabalho apresentado: Performance
Texto: Poesias de Sonia Rangel
Março 2006
Galeria Cañizares
Salvador BA

CURSO DE EXTENSÃO: O COTIDIANO COMO EXPRESSÃO NA ESCULTURA CONTEMPORÂNEA: Exposição de encerramento
Titulo: Interações humanas
Instalação
Técnica: arame, papel jornal e fita adesiva
Dimensões: variável
Outubro 2005
Atelier de cerâmica de Dulce Cardoso
Salvador BA

INDIVIDUAIS – ARTES CÊNICAS

FIAAP – Feira Internacional de Arte e Artesanato Popular
Performance com boneca de espuma
Janeiro 1997
Centro de Convenções
Salvador BA

DESDÉM E RECONCILIAÇÃO
Performance com máscaras
Texto: montagem de textos
OBS:Trabalho de Graduação no Curso de Bacharelado em Artes Plásticas
Dezembro 2005
Sala 5 da Escola de Teatro da UFBA (Ato de 4)
Salvador BA

POR QUE SONIA?
Performance em homenagem à Profa. Sonia Lucia Rangel (poesias)
Março 2006
Galeria Cañizares
Salvador BA
OUTRAS ATIVIDADES CÊNICAS

IL FIGLIO DI PROVETA
Texto: Dario Fo & Franca Rame
Resultado de oficina de teatro
Direção: Jeanete Lourdes e Sarita Lamar
Setembro 1996
Casa d’Itália
Salvador BA

IL GIUOCO DELLE PARTI
Monologo
Texto: Pirandello
Resultado de oficina de teatro
Direção: Jeanete Lourdes e Sarita Lamar
Dezembro 1996
Casa D’Italia
Salvador BA

EU, FEUERBACH
Texto: Tankred Dorst
Montagem didática
Direção: Ivana Chastinet
Assessoria lingüística e cenográfica
Julho 1997
Sala 5 da Escola de Teatro da UFBA
Salvador BA

A CONSULTA
Texto: Artur Azevedo
Montagem didática
Direção : Viviane Paraguassu
Cenografia
Agosto 1997
Sala 5 da Escola de Teatro da UFBA
Salvador BA

MIRANDOLINA
Texto: Carlo Goldoni
Leitura dramática
Direção: Carlos Pronzato
Agosto 1997
Teatro do Passeio – Passeio Público
Salvador BA

TEATRO DE FORMAS ANIMADAS; mascaras, bonecos e objetos
Oficina
Instrutora: Ana Maria Amaral
Participação na apresentação de encerramento
Outubro a dezembro 1997
Escola de Teatro Ufba
Salvador Ba

Fernando Oberlaender

"...Buscando passar sua visão particular da nossa realidade social, Oberlaender resgata nos primeiros quadros desta série, homens e animais pré-históricos que na sua moderna fatura expressionista, refletem o contraste do nosso meio onde o contemporâneo e o primitivo dividem com maturidade o mesmo espaço. Do traço rápido e conciso do seu desenho surgem as múltiplas figuras, distribuída por toda a superfície da tela, anulando a possibilidade de encontrar um ponto central. Isoladas ou em tiras que parecem rasgadas de outro contexto, a ordem dispersa da composição acentua a incapacidade das raras figuras coroadas - seu signo para os donos do poder - em dirigir o resto do rebanho alienado. ..."

Matildes Matos
Crítica de Arte da ABCA e da AICA

Principais Exposições Individuais

Galeria Arte Viva -1987
Salvador - Ba

"Sede de Viver"
Galeria Arte Nata - 1988
Salvador - Ba

Desenho e Gravuras
Galeria Prova do Artista - 1989
Salvador - Ba

Desenhos, Pinturas e Esculturas
Galeria Prova do Artista - 1990
Salvador - Ba

Cabeça de Nego
Centro Cultural Cândido Mendes - 1993
Rio de Janeiro - Rj

"Os Excluídos"
Galeria Prova do Artista - 1993
Salvador - Ba

"Histórias de Reis"
Galeria Atrivn - 1999
Salvador - Ba

Floriano Teixeira

Floriano de Araújo Teixeira (1923 - 2000) nasceu no ano de 1923 no município de Cajapió, na baixada maranhense. Vai morar em São Luís, onde passa a freqüentar o Grupo Escolar Sotéro dos Reis, depois o Liceu Maranhense. Em 1935 recebe as primeiras aulas de desenho com o Professor Rubens Damasceno. Daquele ano datam as suas primeiras aguarelas. Executa desenhos para histórias em quadrinhos e caricaturas.

Em 1940, junta-se a um grupo de pintores liderados por J. Figueiredo, que o anima a tentar a pintura de cavalete. Estuda e documenta tipos populares e cenas das docas de São Luís. Através de livros e revistas de arte, trava conhecimento com El Greco que o impressiona vivamente, especialmente pela deformação alongada das figuras. Em 1941 expõe no I Salão de Dezembro e com o quadro intitulado "Bêbados" tira o 1o prêmio do certame. Torna-se amigo de Erasmo Dias, talentoso escritor maranhense que lhe franqueia sua biblioteca, onde Floriano descobre os impressionistas franceses e expressionistas alemães.

Em 1948, o coronel Sebastião Archer da Silva, então governador do Estado do Maranhão, encarrega-o de fazer um levantamento e catalogar as gravuras, desenhos e pinturas da coleção Artur Azevedo. Essa tarefa apaixonante dá-lhe a oportunidade de manusear obras de Daumier, Gavarni, Millet, etc.

Em 1949, participa da fundação do Núcleo Eliseu Visconti, atelier coletivo. A essa altura descobre Portinari que o impressiona vivamente. Toma contato com as técnicas da monotipia e da xilogravura.

Em 1950 muda-se para o Ceará onde toma parte ativa no grupo local de artistas modernos. Com Zenon Barrêto, Antônio Bandeira, e outros, funda o grupo dos "Independentes". Em 1953 pinta para a Companhia de Seguros Sul América, um mural cujo tema é a vida rural cearense e em seguida executa um painel tríptico para o Cartório Martins, com tema histórico.

Em 1962 Floriano é convidado pelo reitor Antônio Martins Filho para dirigir o Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará. Um ano após retorna com intensidade à pintura. Seus filhos estão presentes como tema principal dessa fase. Logo a seguir, Floriano é apresentado ao público de Salvador, expondo pinturas e desenhos no MAMB. Torna-se amigo de Jorge Amado e a convite deste muda-se para Salvador, onde reside desde 1965, no bairro Rio Vermelho, com sua mulher Alice e seus sete filhos.

Paralelamente ao desenho e à pintura, Floriano Teixeira desenvolveu uma importante atividade na área da ilustração de livros. Entre outros, ilustrou as capas dos romances de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Mário Vargas Llosa. A partir de 1966 participa de coletivas e individuais por todo o Brasil.

Em 1980, Floriano deixa de trabalhar com tinta óleo e passa a trabalhar só com acrílico. "Óleo intoxica, acrílica tem melhor estilo e mais durabilidade". Em Dezembro de 1999, a convite da MCR Galeria de Arte, fez sua mais recente exposição que reuniu pinturas de 1967 a 1999.

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