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Assunto: Das Artes e Afins II
Autor: Dôra Araújo
Data: 15/02/2003 00:00
| Não, eu não sugiro que o pincel caia no esquecimento. Sugiro a utilização também de novos instrumentos e dentre estes se encontram o computador e seus softwares maravilhosos, e com o domínio destes a conquista de novos espaços para o trabalho. Não se renovar é estar estagnado - estagnação é morte. A ponte entre o passado e o presente nunca fora intransponível e é neste passeio interminável entre um e outro, por sobre o fio tênue que se fortalece a cada passo dado, que reside a marca indelével de todo e qualquer ato pensado, a fim de que o futuro aconteça. Muitos artistas vêm, e não de hoje, utilizando novas tecnologias. Tal utilização promove, não apenas a democratização da arte, bem como interação direta com o expectador. Isto é maravilhoso! Quanto ao chamado "copismo", se lançamos nosso trabalho num universo inteiramente livre, seja na Internet ou não, estamos sujeitos a sermos "copiados". Mas eu, enquanto artista prefiro pensar que se alguém "copiou" algo advindo do mundo das minhas idéias, é por meu trabalho carregar em si a capacidade de inspirar (fato corriqueiro em toda a História da Arte e são denominadas de RELEITURAS e aqui não seria diferente) os demais fruidores (usuários). Há também um outro fato importante, quiçá esquecido: A idéia se encontra em toda parte. Alguns a captam (segundo Carl Jung, inconsciente coletivo), e as materializam de formas similares, ou não, em lugares dos mais variados neste mundão de Deus. Tais fatos ocorrem o tempo inteiro e são oriundos de fatores culturais, políticos, econômico, sociais, religiosos, etc. Imaginemos que com a globalização isto se agigantou e tomou proporções ilimitadas, mas só viremos, a saber, se é bom ou ruim com o passar do tempo e com os resultados percebidos nas mudanças sociais (por inspirar mudanças já terá valido a pena). Vale ressaltar aqui que muitas das novas formas de expressão na História da Arte encontraram resistências. Perfeito. O novo ressurge através dos contrários. Quão monótona seria a vida se todos pensássemos iguais. Não posso esquecer, é claro, da incapacidade e/ou resistência que algumas pessoas têm de enxergar através da luz intensa que advém de determinados portais, mas a estes, ainda assim, se lhes cabe a contemplação, o que por si só já se configura enquanto dádiva. Dôra Araújo Artista Plástica & Web Designer
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