Tel. (84)9404 8366 Hoje em dia algumas imagens contemporâneas se tornaram extremamente complexas, difíceis de categorizar e nos mais diversos suportes. Aos poucos a problematização da cultura, ciências e da informação dos “bios tecnológicos”, vem substituindo o modelo “Fordista” da cultura industrial do século XX. O século XXI é o século das imagens. Já estamos vivendo a realidade de imagens táteis, imagens que, dentre outras funções, respondem ao movimento do corpo na experiência virtual. Imagens digitais que ganham características particulares, tal como a produção das imagens utilizando: metamorfose, filtros, colagens, anamorfoses, texturas e animações. A crescente diversificação dos modos de ser das imagens e as novas formas de experiências iniciadas pela tecnologia, apontam para os possíveis questionamentos do “dispositivo imersivo”, contribuindo assim para a formação de novos modos de fruição nas “Artes Visuais” e na avaliação de sua importância no mundo contemporâneo. Na atualidade, a tela do monitor se tornou um suporte privilegiado para as relações interpessoais, embora não seja este seu único encargo. A geração dos “sou visto, logo existo”, é cada vez mais tema de estudo, como por exemplo, a problemática entre o público e o privado. No estudo da “importância do olhar do outro”, estão sendo configurados os limites, entre o “público artificial” e o “privado natural”. A presente mostra fotográfica é o produto de minha monografia em “Artes Visuais: cultura e criação”. Foi montada para preencher o pré-requisito de estar relacionada à produção fotográfica contemporânea em meio digital na categoria conceitual, como por exemplo: colagem, justaposição e montagem de imagens. Com isto, pretendo confrontar os efeitos da imersão em uma mostra em galeria de arte real, na “Conviv’art”, nas dependências da UFRN em Natal, e outra com a imersão em uma mostra em galeria virtual, aqui, na “Expoart”. |